Capuchinhos
Back Home Up

O Homem
A Vida
A Herança
Clara de Assis
Os Companheiros
O Tau de Francisco
Crucifixo Bizantino
O Poder da Oração
A Família Franciscana
Crónica de uma Viagem
Assis, Cidade Mística
Nós Recomendamos
Fontes e Bibliografia
Mapa do Site
Participa!

Capuchinhos

 

Dedicados aos pobres e enfermos, os capuchinhos - o nome deriva do capuz que faz parte do hábito castanho-escuro - levam vida simples e austera. Usam sandálias, deixam crescer a barba e não possuem bens, individual ou comunitariamente.
A ordem religiosa dos Frades Menores Capuchinhos, ou Capuchos, constitui um dos três ramos autónomos da ordem dos franciscanos. Surgiu em 1525, quando o padre Matteo da Bascio julgou que o hábito usado pelos franciscanos não condizia com o modelo idealizado pelo fundador. O papa Clemente VII autorizou-os a usar um capuz longo e pontudo, a viver como eremitas e a pregar para os pobres. Como a ordem conquistou muitos adeptos, o papa desligou-os em 1528 da obediência aos franciscanos conventuais, tornando-os uma ordem independente.
No fim do século XVI havia capuchinhos por toda a Europa. Foram grandes activistas da Contra-Reforma e dedicaram-se ao trabalho missionário na América, Ásia e África. No século XVII foi criado em Roma um colégio dedicado especialmente a sua formação. Com o tempo a vida eremítica foi abandonada, mas não a extrema simplicidade e pobreza, conforme o ideal de são Francisco.
Os capuchinhos vieram para o Brasil em 1612, com os franceses que instauraram a França Equinocial no Maranhão, e fundaram a igreja de São Francisco de Assis em São Luís. Há no Brasil duas congregações femininas: a das Missionárias Capuchinhas de São Francisco de Assis, fundada em Belém PA em 1904; e a Congregação das Religiosas Terciárias da Sagrada Família, fundada na Espanha em 1885. Esta chegou ao Brasil em 1951, estabelecendo-se no Carmo da Mata MG.

 

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz,

Onde houver ódio, que eu leve o amor

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão

Onde houver a discórdia, que eu leve a união

Onde houver dúvida, que eu leve a fé

Onde houver erro, que eu leve a verdade,

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Onde houver desespero, que eu leve a esperança,

 

(extracto da Oração de S. Francisco de Assis)